A professora Dra. Aislan Fagundes tem projetos focados no estudo de plantas nativas do Estado do Rio de Janeiro com atividade anti-inflamatória para desenvolvimento de novos insumos farmacêuticos
O projeto de pesquisa da professora Aislan Fagundes, do Instituto de Saúde de Nova Friburgo (ISNF), foi selecionado pelo edital de apoio Jovem Pesquisador Fluminense, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). A professora está no Instituto há 8 anos, estudando plantas nativas da Região Serrana fluminense para busca de novos insumos farmacêuticos, na tentativa de se desenvolver novos medicamentos mais eficazes com menos efeitos colaterais. Ao todo, foram escolhidos 105 projetos, o que resulta em cerca de R$ 50 milhões investidos em pesquisas fluminenses.
De acordo com a Faperj, o apoio será concedido na forma de auxílio à pesquisa realizada em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) sediadas no Estado do Rio de Janeiro. Os recursos financeiros poderão ser utilizados para o estabelecimento e para a melhoria de infraestrutura e despesas de custeio previstas nos projetos apresentados.
O projeto da professora Aislan Fagundes, Intitulado Anti-inflamatório de Espécies da Família Myrtaceae do Estado do Rio de Janeiro para a Busca de Novos Insumos Farmacêuticos, será apoiado pela Faperj por 36 meses com auxílio e bolsa, denominada Bolsa Jovem Pesquisador Fluminense (JPF), que é de dedicação exclusiva à pesquisa e possui valor mensal de R$ 8 mil.
Além dos recursos de custeio e capital, poderão ser solicitadas bolsas de Iniciação Científica (IC) e Pós-doutorado (PDR).
Segundo a presidente da Faperj, Caroline Alves, editais dessa magnitude são fundamentais para o avanço científico e tecnológico do estado.
“Com os editais JPF, conseguimos apoiar o talento emergente e garantir que os jovens cientistas possam desenvolver suas pesquisas sem a necessidade de buscar oportunidades fora do Estado. Esses editais são fundamentais para manter e atrair novos talentos, promovendo um ambiente mais dinâmico e competitivo nas ICTs fluminenses, o que, por sua vez, impulsiona o desenvolvimento científico e tecnológico da nossa região”, afirmou Caroline.
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